Guardem essa noticia.
Ela poderá ser muito, mas muito importante daqui a cinco ou seis anos.
Tem tudo a ver com um ponto fraco do desenvolvimento economico do Brasil enquanto o quinto maior produtor de alimentos do mundo e o segundo exportador de carnes, posição que já está deixando muitos empresarios europeus incomodados.
Da Agência CanalEnergia, PeD 20/08/2008
A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 20 de agosto, a resolução 1.482 que autoriza por seis meses projeto piloto de geração distribuída em baixa tensão da Copel (PR). O projeto visa contratar a energia elétrica excedente produzida em pequenas propriedades rurais a partir do biogás produzido por dejetos orgânicos de animais.
Segundo o documento, a central geradora deverá encaminhar à Aneel ficha técnica acompanhada de documento emitido pela companhia com informações sobre o ponto de conexão da central geradora, que deve ter até 300 kVA de potência instalada, e seu requerimento para obtenção de registro.
Ou seja:
O esterco de porco e frango, que hoje vai paara lagoas de decantação, etc, irá produzir energia elétrica em baixa tensão, QUE PODERÁ SER INJETADA NO SISTEMA, DO LADO DA CARGA, COMO JÁ ACONTECE NA EUROPA HÁ MAIS DE QUINZE ANOS, mas que graças ao lobby das distribuidoras, não era permitido no Brasil.
Mais do que gerar energia, estaremos dando uma disposição final inteligente e comercialmente perfeita aos dejetos, que por poluirem os lençois freáticos, já estavam na mira dos ecologistas-de-aluguel, contratados pelos frigoríficos ingleses, irlandeses e franceses, que há dois anos já estavam fazendo trabalhos para "denunciar a sujeira que as carnes fazem no ambiente" no Brasil
A COPEL está de parabéns por novamente ser a pioneira.
E a ANEEL também, por ter percebido a importância do assunto e "fechado a orelha" para o canto de sereia daqueles de pensamento curto e pequeno, que veem em tudo o "perigo" da perda de faturamento imediato, durante a sua gestão...
De parabéns está o meu colega de turma, Leo Mikami, que fez os estudos para que essa conexão se desse sem problemas com relação à proteção, de maneira a que, tal como na Europa, poder-se-á injetar energia do lado da distribuição também.
De parabéns também a Itaipu Binacional, que vem há dois anos estimulando e "empurrando" essa discussão para frente, através dos meus amigos Cicero Bley Jr e Nelton Friedrich, Diretor de Coordenação.
São coisas assim e não a avareza e a luta concorrencial aética e fratricida, egoísta, que fazem o mundo melhor a cada dia.
Em que pese a ação deletéria dos que tudo querem para si o mais rápido possível, com a desculpa de que "a vida é curta".
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Ela poderá ser muito, mas muito importante daqui a cinco ou seis anos.
Tem tudo a ver com um ponto fraco do desenvolvimento economico do Brasil enquanto o quinto maior produtor de alimentos do mundo e o segundo exportador de carnes, posição que já está deixando muitos empresarios europeus incomodados.
Da Agência CanalEnergia, PeD 20/08/2008
A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 20 de agosto, a resolução 1.482 que autoriza por seis meses projeto piloto de geração distribuída em baixa tensão da Copel (PR). O projeto visa contratar a energia elétrica excedente produzida em pequenas propriedades rurais a partir do biogás produzido por dejetos orgânicos de animais.
Segundo o documento, a central geradora deverá encaminhar à Aneel ficha técnica acompanhada de documento emitido pela companhia com informações sobre o ponto de conexão da central geradora, que deve ter até 300 kVA de potência instalada, e seu requerimento para obtenção de registro.
Ou seja:
O esterco de porco e frango, que hoje vai paara lagoas de decantação, etc, irá produzir energia elétrica em baixa tensão, QUE PODERÁ SER INJETADA NO SISTEMA, DO LADO DA CARGA, COMO JÁ ACONTECE NA EUROPA HÁ MAIS DE QUINZE ANOS, mas que graças ao lobby das distribuidoras, não era permitido no Brasil.
Mais do que gerar energia, estaremos dando uma disposição final inteligente e comercialmente perfeita aos dejetos, que por poluirem os lençois freáticos, já estavam na mira dos ecologistas-de-aluguel, contratados pelos frigoríficos ingleses, irlandeses e franceses, que há dois anos já estavam fazendo trabalhos para "denunciar a sujeira que as carnes fazem no ambiente" no Brasil
A COPEL está de parabéns por novamente ser a pioneira.
E a ANEEL também, por ter percebido a importância do assunto e "fechado a orelha" para o canto de sereia daqueles de pensamento curto e pequeno, que veem em tudo o "perigo" da perda de faturamento imediato, durante a sua gestão...
De parabéns está o meu colega de turma, Leo Mikami, que fez os estudos para que essa conexão se desse sem problemas com relação à proteção, de maneira a que, tal como na Europa, poder-se-á injetar energia do lado da distribuição também.
De parabéns também a Itaipu Binacional, que vem há dois anos estimulando e "empurrando" essa discussão para frente, através dos meus amigos Cicero Bley Jr e Nelton Friedrich, Diretor de Coordenação.
São coisas assim e não a avareza e a luta concorrencial aética e fratricida, egoísta, que fazem o mundo melhor a cada dia.
Em que pese a ação deletéria dos que tudo querem para si o mais rápido possível, com a desculpa de que "a vida é curta".
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